O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23 de janeiro), que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cotado para candidato à Presidência da República em 2026, é um “bom administrador”, mas que ainda é mais conhecido em Minas Gerais.

Por isso, segundo deixou a entender Bolsonaro, Zema não seria viável como presidenciável. “Bom administrador também, mas, no meu entender, conhecido mais em Minas Gerais ainda”, avaliou o ex-presidente.

A fala ocorreu em um contexto no qual o ex-presidente comentava nomes cotados para o cargo nas próximas eleições gerais. Ele também falou sobre as chances de outros governadores de direita, como Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) e sobre Pablo Marçal (PRTB), que é um desafeto de Bolsonaro.

Sobre Tarcísio, Bolsonaro declarou que o governador é um “excelente gestor” mas que ainda é necessário uma “conversa com o povo” para entender se ele está “maduro para representar a direita ou não”. 

A respeito de Caiado, Bolsonaro diz que ele ainda fica limitado a Goiás e tem pouca projeção para fora do Estado. “Ele é muito bem avaliado lá [Goiás], mas não sai de lá… qualquer saída fora dele, não tem aceitação, não tem nome”, disse.

Em relação a Marçal, o ex-presidente desconversou. “Eu evito conversar sobre esse cara [Marçal], carta fora do baralho. […] Tem um baita dum potencial, mas ele tem que se controlar”, disse Bolsonaro.

Em contrapartida, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), foi bem falado pelo ex-chefe do Executivo. “Me dou muito bem com ele, pode ser um nome, pode ser um nome para a direita, um bom gestor também, mas digo, eu não trato desse assunto com ninguém”, afirmou.