O vice-governador de Minas e pré-candidato ao cargo de chefe do Executivo em 2026, Mateus Simões (Novo), disse que será “divertido” ver o senador Rodrigo Pacheco (PSD) como postulante ao cargo com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao programa Café com Política desta sexta-feira (7 de fevereiro), Simões falou sobre seu possível adversário nas próximas eleições, que vem sendo apontado como nome da esquerda para disputar o Governo de Minas.

Na avaliação do vice-governador, que pretende representar a centro-direita no pleito, Pacheco tem um perfil técnico, o que não deverá trazer grandes embates e polarização ao pleito, mesmo que ele venha a representar a esquerda na disputa.

“Isso mostra o momento da esquerda no Brasil. (O Pacheco) ser o candidato da esquerda é de alguma forma engraçado. Eu nunca tinha imaginado que Rodrigo Pacheco seria o candidato da esquerda ao governo do Estado. Mas são contingências políticas”, diz. “Acho que uma eleição que Pacheco seja parte tende a não ter esse caráter de fla-flu, até pelo perfil do Rodrigo Pacheco, também um pouco pelo meu perfil, que são perfis mais técnicos. Pode ser que os eleitores continuem se batendo, mas eu estou pronto para representar a centro-direita.”

Para conseguir se eleger como governador, Simões destaca a necessidade de construir uma candidatura em consenso, sem que haja adversários entre centro e direita, porque isso “daria a chance” da esquerda retomar a gestão de Minas Gerais. “Se a centro-direita estiver reunida, não há nenhuma possibilidade de perder essa eleição.”

O vice-governador fala, ainda, em buscar apoio do PL, partido do deputado federal Nikolas Ferreira, e do Republicanos, do senador Cleitinho, visando possível formação de uma chapa ao governo do Estado. Cleitinho está entre os nomes ventilados para disputar o cargo de chefe do Executivo estadual.

Entrevista concedida à jornalista Fransciny Ferreira