Após aliado criticar aplicativo, Doria diz que é contra voto impresso no PSDB

Após aliados de João Doria colocarem em dúvida o aplicativo utilizado pelo PSDB para as prévias partidárias que escolherão o nome da legenda ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo reiterou que é contrário ao voto impresso e que confia no sistema do PSDB. As declarações foram feitas em debate que também reuniu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que também brigam pelo posto de candidato da sigla. O debate foi promovido pelos jornais "O Globo" e "Valor".

"Sou contrário ao voto impresso. Não sei que aliado foi esse (que criticou o aplicativo). Aliás, aliado sem nome não é aliado, é adversário. Eu sou contra o voto impresso. Sou a favor do voto eletrônico. Aliás, repito: os oito deputados federais por São Paulo votaram contra o voto impresso e se posicionaram em defesa da democracia e, portanto, da urna eletrônica. Há 25 anos elegemos presidentes, governadores, prefeitos, senadores e deputados com voto eletrônico. O sistema do PSDB é um sistema moderno, é um sistema adequado, e espero que seja sempre protegido para que as prévias possa, democraticamente, apontar o seu vencedor", disse ele.

Doria também foi questionado se poderia ter outro rumo partidário caso fosse derrotado, em razão das críticas ao processo, e rechaçou a hipótese.

"Eu tenho 20 anos também de PSDB. E sou de um partido só. Nenhuma hipótese de mudar de partido. Eu me filiei ao PSDB não foi por ocasião e nem por eleição, foi por convicção. As regras foram estabelecidas e regras são regras. Ou você aceita ou não as aceita. E nós aceitamos as regras como estão", enfatizou.