Em seu discurso no “TSX Meetings”, evento que reúne líderes das esferas públicas e privadas do país em Belo Horizonte, o assessor especial do governo de Minas e enlace com o governo federal, coronel Carlos Henrique Guedes, falou sobre o papel do Estado na contemporaneidade. Ele destacou, por exemplo, o tamanho da máquina pública brasileira e reiterou a necessidade de diminuí-la. “Quando o (Michel) Temer passou (o governo) para Bolsonaro, havia 121 mil funcionários (na esfera pública). O Estado inchou bastante, não melhorou”. 

O coronel intercalava suas falas com gritos entusiasmados de “pátria”, ao que era respondido “Brasil” pela plateia. Ele mencionou o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reforçou a ideia de que o caminho para o sucesso econômico do país passa necessariamente por privatizações. “Para quê o estado precisa de seis bancos, quatro construtoras, não sei quantas entidades de energia?”, comentou, acrescentando que o Estado precisa focar apenas em educação, saúde e segurança.

A ideia de divisão da sociedade também foi fortemente atacada por Guedes. “A gente tem que se unir. A hora é essa. Não podemos esperar nem mais um minuto. Não precisamos nos dividir em ‘nós e eles’. A sociedade é una, é indivisível”. Ainda segundo ele, a “guerra de ideologias já acabou”.

Também participaram do evento o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e o ministro da Justica, Sergio Moro.