Combustíveis

CPI da Petrobras tem 139, das 171 assinaturas necessárias

O texto foi apresentado pelo deputado Altineu Côrtes, líder do PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro

Por Gabriela Oliva
Publicado em 27 de junho de 2022 | 14:49
 
 
 
normal

O requerimento de instalação da CPI do Preço dos Combustíveis, ou CPI da Petrobras, como vem sendo chamada. empacou em 139, das 171 assinaturas necessárias para ser protocolado. No dia 22 de junho, eram 134.  O texto foi apresentado pelo deputado Altineu Côrtes, líder do PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A proposta da comissão propõe apurar "supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis e outros derivados do petróleo no mercado interno". Entenda mais sobre o requerimento aqui. 

A confirmação da tentativa de instalação da CPI da Petrobras foi confirmada por Lira durante pronunciamento em sua residência oficial, no dia 20 de junho. O presidente da Câmara dos Deputados afirmou na ocasião que faria declaração sobre o tema no dia 21 de junho, mas até agora não se pronunciou sobre o assunto. 

A pressão governista foi desencadeada pelo aumento no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras na sexta-feira (17). A empresa reajustou o valor da gasolina em 5,2% e o do diesel em 14,2%.

Depois do informe sobre os novos valores, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), defendeu a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras.

Novo presidente da Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta segunda-feira (27), Caio Mário Paes de Andrade como o novo presidente da Petrobras. Ele foi indicado pelo presidente Bolsonaro em 23 de maio deste ano e assume o cargo em meio a uma crise provocada pela alta dos preços de combustíveis. O placar da votação que aprovou o nome dele foi de sete votos favoráveis e três contrários.

Andrade já tinha função no governo federal antes da indicação à petrolífera. Ele era secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. 

A votação do nome dele foi acelerada pelo pedido de demissão do ex-presidente José Mauro Coelho, na última segunda-feira (20), depois de apenas 67 dias no cargo. Na última semana, ficou à frente da função de forma interina o então diretor da companhia, Fernando Borges.

O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!