Relatos

Em entrevista, Sâmia Bomfim relatou que recebia ameaças de morte a familiares

A entrevista foi dada ao programa Desculpa Alguma Coisa, do Universa, e veiculada no dia 5 de julho deste ano

Por O Tempo Brasília
Publicado em 05 de outubro de 2023 | 14:11
 
 
 
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Em entrevista ao Uol, em julho deste ano, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) relatou que, a cada 15 dias, recebia e-mails ameaçando a família dela. Um dos três médicos mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no início da madrugada desta quinta-feira (5), Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, é irmão da parlamentar. 

“Recebo emails uma vez por mês, 15 dias, com ofensas horrorosas dizendo  que vai me matar, matar minha família, das formas mais horríveis, sempre com requintes de crueldade. Ferramenta para investigar [ameaças] eu acho que exista para isso, mas depende do papel das redes sociais e da vontade política, que nunca teve”, disse ela.

Acompanhe: Veja tudo que se sabe até agora sobre os três médicos assassinados no Rio de Janeiro

 

A entrevista foi dada ao programa Desculpa Alguma Coisa, do Universa, e veiculada no dia 5 de julho deste ano. Nesta quinta-feira (5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a Polícia Federal (PF) vai acompanhar as investigações do caso. Ainda segundo ele, vai ser investigada a relação de atuação com parlamentares, uma vez que uma das vítimas é irmão da deputada federal, Sâmia Bomfim, e cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ). 

Diego e outras três vítimas estavam no Rio de Janeiro para um congresso internacional de ortopedia, o Minimally Invasive Foot Ankle Society (Mifas) – 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo –, que começava nesta quinta-feira (5). O crime aconteceu por volta da 1h desta quinta-feira, em frente ao Windsor Hotel, sede do evento de medicina. 

Câmeras de segurança flagraram o momento em que homens armados desceram de um carro e atiraram contra quatro médicos, que estavam sentados em um quiosque na Barra da Tijuca. Além de Diego, os médicos Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida também morreram. Já Daniel Sonnewend Proença, o médico de 32 anos, foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com ao menos 3 tiros. 

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