Mais de 85% dos gastos do Governo de Minas Gerais são despesas com pessoal, custeio e encargos da dívida. É o que concluiu a comissão de transição do governador eleito, Romeu Zema (Novo). A equipe de Zema afirmou que "o problema crônico no quadro fiscal mineiro inviabiliza novos investimentos e prejudicam serviços essenciais à população".
Ainda segundo o levantamento realizado pelo Partido Novo, os gastos com juros e amortizações da dívida de Minas com a União devem atingir, em 2018, a cifra de R$ 8 bilhões. Atualmente, Minas Gerais ocupa a quarta colocação no ranking dos estados mais endividados da federtação. De acordo com a comissão do futuro governador, a dívida total do Estado com o governo federal atinge R$ 112 bilhões. O valor é composto principalmente de financiamentos com a União (R$ 86 bilhões) e com o Banco do Brasil – R$ 8 bilhões.
"O comprometimento quase integral do orçamento com despesas de pessoal e encargos da dívida inviabiliza investimentos essenciais para a retomada do crescimento e prejudica os serviços prestados aos mineiros, por isso é tão essencial se discutir a redução das despesas com pessoal e a renegociação da dívida com a União”, afirmou o vereador licenciado e coordenador da equipe de transição, Mateus Simões.