BRASÍLIA — O ato pró-anistia marcado para domingo (16) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é a primeira grande aparição pública de Jair Bolsonaro (PL) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado e outros cinco crimes.

A intenção primeira da manifestação é impôr pressão ao Congresso Nacional pelo avanço do Projeto de Lei (PL) que anistia os réus pelos crimes praticados no 8 de Janeiro.

A estratégia da oposição para dar força ao protesto é capitanear lideranças da direita e colocá-las para dividir os trios elétricos alugados com Jair Bolsonaro. A perspectiva é que os principais aliados do núcleo duro do bolsonarismo estejam presentes; muitos garantiram presença ainda nessa sexta-feira (14).

A única grande ausência prevista será a de Michelle Bolsonaro, que passou por um procedimento cirúrgico e não poderá comparecer à manifestação. Ela é presidente do PL Mulher e discursaria no ato. 

Bolsonaro terá consigo Valdemar Costa Neto, presidente do partido com quem pôde retomar contato na última quarta-feira (12) após queda das medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Outro aliado de primeira hora com presença garantida é Silas Malafaia. Pela Câmara dos Deputados são esperados o líder da oposição, Coronel Zucco (PL-RS), além de Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Caroline de Toni (PL-SC). Aliados no Senado Federal também devem ir ao ato. Os filhos de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), ainda participarão.

Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), têm presença confirmada.