O Brasil está com os postos de embaixadores vagos na Venezuela e Guiana, o que dificulta a possibilidade do país ser um mediador do conflito regional, uma vez que o ditador venezuelano, Nicolas Maduro, quer anexar quase 70% do território da Guiana à Venezuela.  A região de Essequibo é rica em petróleo. 

Ainda assim, esse vácuo de embaixadores pode ser solucionado já na próxima semana. Isso porque a Comissão de Relações Exteriores do Senado vai sabatinar e votar na próxima terça-feira (12) as duas indicadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Caso sejam aprovadas, Glivânia Maria de Oliveira e Maria Cristina de Castro Martins ocuparão, respectivamente, os postos na Venezuela e na Guiana. Elas já contam com os pareceres favoráveis dos relatores no Senado.  

Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2020, o Brasil rompeu relações diplomáticas com a Venezuela, e fechou o escritório de representação em Caracas. Lula, assim que assumiu, retomou relações com o país comandado há anos por Maduro.  

Em relação à Guiana, a vaga de embaixador ficou aberta apenas esta semana. Isso porque, a diplomata Maria Clara Carisio deixou a capital do país, Georgetown, para representar o Brasil na embaixada da Bósnia.