A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (8) que discutirá, durante viagem aos Estados Unidos, um aporte financeiro ao Fundo Amazônica, focado em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento. Ela acompanhará o presidente Lula em viagem aos Estados Unidos na quinta-feira (9), ao lado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Anielle Franco (Igualdade Racial), além do chanceler Mauro Vieira.
"Eu vou ter uma agenda com a alta filantropia global dos Estados Unidos para discutir aporte de recursos para as ações no Fundo Amazônia e ministérios dos Povos Indígenas. Inclusive como em alguns deles que são ligados ao mundo empresarial e possam abrir os seus mercados para nossos produtos de base sustentável", disse.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008, mas estava parado desde abril de 2019 -primeiro ano da gestão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). À época, durante as controversas a política ambiental de Bolsonaro, os principais doadores do fundo suspenderam os repasses. No entanto, após eleição de Lula, os países interessados retomaram a colaboração com o programa.
Marina falou a jornalistas após a primeira reunião do grupo interministerial do plano de controle do desmatamento, com 19 pastas. A ação inclui todos os biomas brasileiros e será focado na transversalidade da política ambiental.
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