Há exatamente um ano, no dia 9 de julho de 2022, o bolsonarista Jorge Guaranho matava o petista Marcelo Arruda após uma discussão política em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. De lá para cá, o assassino ainda não foi julgado.
O crime, em um clube da cidade, aconteceu quando Marcelo comemorava, com amigos e familiares, seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do Partido dos Trabalhadores (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, Guaranho invadiu a festa e os dois discutiram. Dez minutos depois, armado, o policial penal voltou ao local e atirou no guarda municipal Marcelo, que revidou. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital, deixando quatro filhos, um deles com 40 dias no dia do assassinato. Já o agressor, embora ferido, sobreviveu, mesmo após ser agredido por convidados que estavam na festa após o tiroteio.
Depois de um tempo internado, em agosto do ano passado ele recebeu alta, foi encaminhado ao Complexo Médico-Penal de Pinhais. Está preso lá até então e já é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. A decisão sobre sua condenação caberá ao júri popular, que ainda não foi marcado.
Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman (PR), relembrou o episódio neste domingo (9) em suas redes sociais. "Hoje, o assassinato do companheiro Marcelo Arruda completa 1 ano, um crime de ódio cometido pelo bolsonarista Jorge Guaranho no dia do seu aniversário com uma festa que tinha como tema o presidente Lula e o PT. Vamos continuar lutando contra o discurso de ódio, pela paz e justiça social que Marcelo sempre apoiou. Marcelo, presente!", afirmou ela.