Operação Sordidum Publicae

Justiça determina prisão do publicitário Marcus Vinicius Ribeiro

A ordem foi decretada já que houve quebra das medidas cautelares criminais determinadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)

Por Felippe Drummond Neto
Publicado em 19 de setembro de 2018 | 16:35
 
 
 
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Cinco meses após a justiça expedir os primeiros mandados de prisão referente à Operação Sordidum Publicae, a Justiça deferiu nesta quarta-feira (19), um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para ordenar a prisão preventiva de Marcus Vinícius Ribeiro, réu da ação penal movida pelo Ministério Público contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães.

A ordem judicial foi decretada para garantir a conveniência da instrução criminal, já que houve quebra das medidas cautelares criminais determinadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Proprietário da agência Feeling Comunicação, Marcus teve sua prisão cumprida durante a audiência de instrução da Ação Penal referente à Operação Sordidum Publicae.

Em abriu deste ano, Marcus Vinícius Ribeiro, juntamente com outras sete pessoas, tiveram cumpridos mandados de prisão por suspeita de fraude em licitação pública, encabeçada pelo vereador e ex-presidente da Câmara de Belo Horizonte, Wellington Magalhães (PSDC).

Segundo o MPMG, durante o mandato de Magalhães na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a cada manteve contrato milionário com a agência, construído antes mesmo da realização do processo licitatório previsto em lei.

A Operação "Sordidum Publicae", que em latim significa "político sujo", desmascarou a organização criminosa que fraudava licitações de publicidade da câmara. Os prejuízos aos cofres públicos, segundo o MPMG, passaram de R$ 30 milhões.

Os denunciados na operação foram: Wellington Magalhães, Marianna Scholte Carneiro, Marcus Vinicius Ribeiro, Christiane de Castro Cabral, Márcio Fagundes de Oliveira, Augusto Mário Paulino, Bruno Maluf Souza Vaz Faria, Victor Maluf Souza Vaz Faria, Carlos Vaz de Faria e Maria de Lourdes Maluf de Sousa.

A reportagem tentou inúmeras vezes falar com a defesa de Marcus Vinicius Ribeiro, mas não obteve sucesso.

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