O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou neste sábado (6), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sua candidatura à Presidência da República. A chapa, a maior entre todas que disputarão o Palácio do Planalto, tem como vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Além os partidos de Lula e Alckmin, outras sete legendas aparecem na coligação "Brasil da Esperança": PV e PCdoB (que fazem federação com O PT), PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir. O PROS, que enfrenta batalha interna entre uma ala pró-Lula e outra que defende o nome de Pablo Marçal não foi registrado com as demais. 

O registro da candidatura foi feito pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann e pelos escritórios que vão cuidar da campanha do petista: Aragão e Ferraro Advogados e Zanin Martins Advogados.

"A chapa Lula-Alckin está oficialmente registrada. Estamos muito contentes em dar início ao processo eleitoral, marco fundamental da democracia, maior ativo da sociedade brasileira", disse Gleisi Hoffmann em comunicado após o registro.

Será a sexta vez que Lula disputa a Presidência. A primeira foi em 1989, quando perdeu no segundo turno para Fernando Collor de Mello. Em 1994, disputou e perdeu, ainda no primeiro turno, para Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Quatro anos depois, mesma disputa e mesmo resultado. Em 2002, porém, contra José Serra (PSDB), Lula venceu no segundo turno, chegando ao Palácio do Planalto. Na disputa à reeleição, em 2006, enfrentou e venceu Geraldo Alckmin (hoje seu companheiro de chapa) no segundo turno. Lula ainda tentou ser candidato em 2018, quando estava preso por ordem da Lava Jato, mas seu registro foi vetado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além de Lula, também já foram registradas no TSE as candidaturas de Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS) e Felipe D'Avila (Novo). No caso de Lula, porém, o registro ainda não aparece na plataforma de divulgação de candidaturas que traz dados das candidaturas e patrimônio dos candidatos.

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