Uma reunião na tarde de ontem manteve a manifestação dos agentes das forças de segurança para o próximo dia 19, com o objetivo de pressionar o governo a conceder a recomposição da inflação no salário de policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenciários.
Um movimento paralelo encabeçado pelo tenente-coronel Domingos Sávio Mendonça, o mesmo que chegou a ameaçar de morte o governador Romeu Zema (Novo) por meio de um áudio enviado em grupos de WhatsApp, queria antecipar o protesto. A intenção dele era que o movimento fosse realizado no próximo dia 16, mesma data em que está prevista a reunião entre Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e representantes dos servidores da segurança para discutir o reajuste.
Na tarde de ontem, parlamentares que atuam na defesa do setor de segurança e líderes de entidades e sindicatos que representam as categorias confirmaram que o protesto será mesmo no dia 19, após a reunião com o governo.
Essa é uma estratégia que tem sido utilizada por parte dos servidores da segurança para pressionar o governo. Na última reunião de negociação, no dia 19 de agosto, eles também haviam marcado uma manifestação para dois dias depois. Porém, com o resultado do encontro, em que o governo apresentou um cronograma com a previsão de regularizar o pagamento até abril do ano que vem, eles desistiram do protesto.
A principal reivindicação dos servidores da segurança é o reajuste de 28,68% de recomposição da inflação, já que desde 2015 não há correção nos salários.