Mesmo depois de confessar ter sido o autor do pagamento para a colocação de um outdoor que exaltava o grupo de procuradores da Lava Jato, incluisve ele próprio, o procurador Diogo Castor não será punido. De acordo com o portal "Uol", a corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) concluiu que o prazo para punição pela propaganda prescreveu.

Diogo Castor pagou por um outor em que se lia: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aquia lei se cumpre." e incluindo as imagens de diversos procuradores da força-tarefa. O próprio Diogo Castor aparecia na imagem, feita em comemoração aos cinco anos da operação, completados em 2019.

A corregedora Elizeta Maria de Paiva Ramos concluiu que  houve "falta de respeito á dignidade das funções do MPF e infringência ao princípio da impessoalidade." No entanto, nem mesmo a advertência escrita prevista para esse tipo de caso vai ser aplicada. O prazo para isso se esgotou em abril de 2020. A corregedoria demorou um ano para analisar o caso, que chegou lá em abril de 2019, um mês após a instalação do MP.

Em depoimento à corregedoria, Diogo Castor, que é autor de um livro sobre direito penal e impuniade no Brasil, afirmou que pagou para instalar o outdoor para "elogiar e levantar o moral do grupoi de procuradores" que, segundo eel, "vinha sendo injustamente pressionado e atacado".