A primeira-dama Michelle Bolsonaro repassou dinheiro, através do programa Pátria Voluntária, para uma Organização Não-Governamental (ONG) que atuou contra o aborto da menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo. As informações são do jornal O Globo.
Conforme dados obtidos através da Lei de Acesso à Informação (LAI), o programa repassou R$ 14,7 mil à Associação Virgem de Guadalupe, entidade católica que se identifica como “pró-vida”.
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Em agosto deste ano, a presidente da ONG, Mariângela Consoli, fez parte de um grupo que se reuniu com autoridades capixabas e do município de São Mateus, onde vivia a criança, para tentar impedir o procedimento.
Ao O Globo, ela confirmou a participação na reunião, mas disse que não procurou o governo para receber os recursos. Pátria Voluntária, a Presidência da República e a Casa Civil não comentaram o fato.