O deputado federal Charlles Evangelista (PSL) disse que coloca a mão no fogo pelo o novo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Jeyson Dias Cabral da Silva. Cinegrafista da Câmara Municipal de Juiz de Fora, ele foi nomeado, nesta quinta-feira (25), pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, para assumir o cargo.
O parlamentar mineiro conta que trabalha há algum tempo para que essa indicação fosse concretizada. “Acho que ele pode muito contribuir com o Iphan apesar de não ter uma experiência prática muito grande. Ele é uma pessoa muito bem intencionada, uma pessoa que eu coloco a mão no fogo por ele e tenho certeza que vai trabalhar em parceria com o Iphan nacional e vai saber usar muito bem o corpo técnico do Iphan de Minas”, disse.
Charlles Evangelista também minimizou as críticas que o seu apadrinhado tem recebido por pessoas do setor por não conhecer bem a área: “Mudou o governo, ali é um cargo de confiança. Então, é natural mudar as pessoas quando se muda o governo. Eu tenho certeza que ele vai corresponder à altura e, em breve, vai chamar os prefeitos para reunião, explicar qual o método de trabalho e o corpo técnico do Iphan não muda nada”.
O escolhido
Em conversa com a coluna, Silva explicou que se formou, em 2003, em história e geografia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, e um ano depois fez pós-graduação em geografia e gestão de território na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Depois, segundo ele, trabalhou na Câmara Municipal de Juiz de Fora nos gabinetes do hoje deputado federal Charlles Evangelista e do pai dele, Chico Evangelista. O último cargo na Câmara foi de cinegrafista.
Na mesma linha do parlamentar, ele diz ser normal mudar as chefias de cargos de confiança quando se altera o governo. E ressaltou que reconhece o mérito do trabalho desempenhado pela antecessora, Célia Maria Corsino.
O novo chefe do Iphan argumentou que considera compreensível a preocupação da classe com a nomeação dele porque ainda não os conhecem.
"Acho muito normal os prefeitos e as igrejas se preocuparem. Minha primeira atitude será se reunir com eles, o trabalho vai continuar. Estou acostumado a trabalhar com hierarquia e não pretendo tomar nenhuma atitude para atrapalhar o trabalho que está sendo desenvolvido”, garantiu.