A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma apuração preliminar para averiguar movimentações de funcionários no gabinete do então deputado federal e hoje presidente da República, Jair Bolsonaro, em Brasília. O presidente, no entanto, não é investigado formalmente.
Conforme informações do portal G1, a PGR vai avaliar se há elementos que indiquem alguma irregularidade nas movimentações salariais, entre os anos de 1991 e 2018, por parte de assessores que trabalharam no escritório do político.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo publicada em julho, servidores eram exonerados e recontratados no mesmo dia e tinham salários aumentados.
“Ao tomar conhecimento dos fatos descritos na presente petição, foi instaurada notícia de fato (apuração preliminar) no âmbito desta Procuradoria-Geral da República, voltada para a sua averiguação preliminar”, disse o procurador-geral Augusto Aras.
Segundo ele, assim que surgirem indícios suficientes de uma possível prática ilícita, "serão adotadas as medidas cabíveis junto a essa Corte suprema”.