O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem uma série de reuniões, nesta quinta-feira (12), com representantes do partido Novo para decidir como vai ficar sua articulação política após a saída de Bilac Pinto (DEM) do cargo. A sigla defende junto ao chefe do Executivo que um filiado à legenda assuma o cargo e toda parte referente ao diálogo com Legislativo e União. 

Os nomes defendidos pela cúpula da agremiação são o secretário geral do Estado, Igor Eto, e o vereador de Belo Horizonte Mateus Simões. A ideia, inclusive,  é que se tenha uma dupla à frente dessa articulação. 

Nesse cenário, Eto acumularia a função de secretário de governo e seria criada pelo Estado a pasta da Casa Civil, a ser chefiada por Simões. Como ele é um dos nomes para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, a ida dele para o Executivo abriria espaço para Rodrigo Paiva ir para o pleito. Dessa forma, diversas frentes do Novo seriam contempladas. 

O intuito é que o governo de Zema agora assuma mais "a cara do partido Novo". Nesse sentido, o vice-governador, Paulo Brant, perde espaço, já que se desfilou da agremiação.

A expectativa na legenda, que tem feito forte pressão em Zema, é que isso seja decidido ainda hoje.