O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que, enquanto for o presidente da Casa, não pautará o debate acerca de um imposto sobre transações financeiras, que vem sendo frequentemente chamado de “nova CPMF”. De acordo com Maia, a reforma tributária é uma prioridade na Casa, mas sem esse tipo de tributo.

“Nossa prioridade no segundo semestre é a reforma tributária. A reforma de bens e serviços já está na Câmara e no Senado, e precismaos retomar esse debate nesta semana. Não tem mais tempo para esperar. Até o fim do meu mandado à frente da Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro do ano que vem, não contem com a votação de qualquer imposto disfarçado de CPMF”, avisou Maia.

Já o ministro da Economia, em entrevista ao canal GloboNews, minimizou as críticas ao tributo.

“Todo mundo falava do imposto de transação, que é muito ruim, é feio, uma areia do sistema. Mas tem uma base de incidência que traficante de droga não escapa, traficante de arma não escapa. Ninguém escapa. Corruptos não escapam”, disse.

Após a fala de Guedes, em entrevista ao mesmo canal, Maia voltou a tratar do assunto. “É possível fazer mudanças tributárias sem a necessidade de criar novos impostos, e não podemos transferir para os brasileiros mais simples o que é da responsabilidade de cada um que rege um Poder no país”, enfatizou.