Apesar do sucesso em alcançar duas finais na atual temporada, o Atlético pode terminar o ano sem mesmo uma vaga para a Copa Libertadores. 11º colocado no Brasileirão, com 41 pontos, seis atrás do Cruzeiro, sétimo colocado e primeiro na zona de classificação, um título da atual Libertadores pode garantir a tão sonhada vaga. Para isso, o Galo precisa bater o Botafogo, no próximo dia 30, no estádio Monumental, em Buenos Aires, na grande final.
Sem a vaga, as finanças do Atlético podem ser severamente impactadas. Em entrevista para a reportagem de O TEMPO Sports, Bruno Muzzi, CEO do clube, disse que o Atlético trabalha com todos os cenários possíveis e explicou o impacto que ficar sem a competição continental pode ter no planejamento da equipe. “Se, eventualmente, as coisas não funcionarem para o ano que vem, estimamos que, se chegarmos na semifinal da Sul-Americana, teremos uma perda de R$ 25 milhões só na premiação. Tem um impacto importante e precisamos fazer de tudo para classificar para a Libertadores”, disse Muzzi.
Mesmo assim, o executivo do Atlético garante que o clube está focado em garantir a vaga pelo Campeonato Brasileiro, aliviando um pouco a pressão na partida decisiva da final da Copa Libertadores. “Esse ano temos o G7 garantido, podemos chegar pelo G8. Se, eventualmente, o Cruzeiro ganhar a Sulamericana tem G9. Temos oito jogos pela frente, sete no Brasileiro e um na Libertadores. Vamos virar a chave para garantir a classificação pelo Brasileiro”, disse.
A diretoria alvinegra já planejou alguns dos cenários para o próximo ano e, entre eles, está também a conquista da Copa Libertadores com a classificação para o Super Mundial de Clubes da FIFA, que ocorre no meio do próximo ano. Muzzi prefere ser cauteloso com o assunto, mas sabe que a classificação para a competição pode melhorar ainda mais as finanças do clube. “Vamos ganhar primeiro, mas está tudo bem planejado”, finalizou o CEO.