Foram 2.800 quilômetros, cinco estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), 57 horas desde a saída de Belo Horizonte, cinco tanques de gasolina gastos e algumas histórias para contar nessa aventura que O TEMPO Sports está acompanhando com quatro torcedores atleticanos, que decidiram ir de carro da capital mineira até Buenos Aires para ver a final da Libertadores, entre Atlético e Botafogo, no sábado (30).
O grupo deixou BH às 5h de quarta-feira (27) e chegou ao seu destino, um Airbnb na região de San Cristóbal, na capital argentina, às 14h de sexta-feira (29). Nesse período, passaram por 20 postos de pedágio, sendo 14 deles no Brasil, enfrentaram uma imigração com restrições a serem observadas e percorreram muita, muita estrada.
Dessas 57 horas, 36 foram na estrada. O que significa que, no processo, foram poucas horas de sono nesse período. E muito despertador na madrugada para conseguir ganhar tempo, além de ser mais prático nas paradas, o que indica, também, uma alimentação não tão ideal como deveria ser.
Entre as curiosidades, a escolha, no caminho, de se hospedar em duas cidades que não estavam no plano inicial. Com o objetivo de otimizar o tempo, o grupo se propôs a dormir na região de Curitiba, no primeiro dia, e, se possível, entrar na Argentina e escolher uma cidade mais próxima da fronteira. E assim, com o auxílio de pesquisas quando a internet funcionava e apoio de amigos que acessavam a rede, as paradas para dormir foram em São Mateus do Sul, no Paraná, e em Monte Caseros, já na Argentina.
Estão no carro com o editor de O TEMPO Sports, Frederico Jota, o empresário Filipe Figueroa, o representante comercial Flávio Figueiroa, de 79, Thiago Amorim, corretor de 37 anos, e Felipe Sorice, analista de sistemas elétricos, de 32. O veículo é um Volkswagen Virtus.
No trecho, o grupo ficou sabendo das notícias da saída da delegação do Atlético de Belo Horizonte, da escolha de Tardelli para entrar em campo com a taça e discutiu quais as opções de Milito para a final, além de muitas lembranças de histórias com o Galo. De todos, só Felipe Sorice viu o time fora do Brasil, indo a jogos no Peru e no Uruguai.
“Valeu a aventura, mas não é fácil viajar essa distância com tempo determinado para chegar, o que fez com que tivéssemos que dirigir à noite, com chuva forte e poucas horas de sono”, comentou Felipe Sorice.