Outro jogador do Atlético entrou no grupo de atletas que acionaram o clube extrajudicialmente cobrando pagamentos. O volante Gabriel Menino notificou o Galo exigindo pagamentos pendentes. A dívida não foi especificada.
Além de Gabriel Menino, Igor Gomes e Gustavo Scarpa também acionaram o clube extrajudicialmente. No caso de Scarpa, o motivo seria um atraso no pagamento de direitos de imagem e premiação. Igor também está cobrando dívidas do Atlético.
O TEMPO Sports pediu um posicionamento do Atlético sobre a situação de Gabriel Menino e aguarda retorno. A reportagem será atualizada em caso de resposta. Nos casos de Gustavo Scarpa e Igor Gomes, o clube afirma desconhecer as notificações.
Já no caso do atacante Rony, que pediu rescisão unilateral de contrato por atrasos no FGTS, o Galo diz que foi notificado pela Justiça do Trabalho.
"O Atlético informa que foi notificado pela Justiça do Trabalho, em ação ajuizada pelo atacante Rony, cujos pedidos ainda desconhecemos. O Galo esclarece que está com os salários (CLT) rigorosamente em dia, e somente com uma parcela dos direitos de imagem atrasada em apenas dois dias. O clube aguarda obter mais informações para tomar as medidas necessárias e cabíveis.", afirma o clube em nota.
Problemas financeiros
Em entrevista coletiva concedida em junho, o empresário Rafael Menin, sócio majoritário da SAF do Atlético, admitiu dificuldades do Galo para realizar pagamentos a jogadores e clubes. Na época, o dirigente disse esperar que isso fosse resolvido em breve.
“Foi um semestre duro. É falado de atraso de salário, de imagem... teve algo, sim. Não foi de 30 dias. E não foi a primeira vez. Já aconteceu em outros anos, 2024, 2023. O que a gente luta muito é para não ter um acúmulo de atrasos. Sabemos que pode ter impacto em campo. Temos que honrar os contratos assinados. De fato, a gente piorou um pouco neste quesito neste primeiro semestre”, afirmou, na ocasião.
Na mesma entrevista, Menin também reconheceu dificuldades em relação à dívida do Atlético, que segundo ele, gira em torno de R$ 1,4 bilhão. O empresário destacou que a SAF do Atlético foi a que recebeu maior investimento no Brasil quando foi comprada: "Parte desse investimento foi para reduzir a dívida, mas ainda assim a dívida segue super alta".