Diante do Brasil-RS, em Pelotas, o Atlético seguiu o mesmo roteiro dos jogos anteriores: sofreu gol no início da partida, empilhou e desperdiçou chances e não venceu. Mas o gol marcado por Zaracho, nos minutos finais, evitou um vexame do Galo.
A classificação às oitavas de final da Copa do Brasil era esperada. E até foi merecida porque o Atlético foi melhor no Sul. Mas o futebol apresentado pelo time de Eduardo Coudet segue não convencendo.
Diante de um adversário da Série D do Campeonato Brasileiro, a tendência era que houvesse um amasso atleticano. Mas ao contrário do que Coudet vem pregando, de que o time vem evoluindo, o Atlético comete os mesmos erros.
Se contra o Vasco e Athletico-PR os gols sofridos impuseram derrotas, já que são times de Série A, contra o Brasil, o gol tomado no início depois da falha tradicional na bola área acabou resultando num empate classificatório, já que o Galo buscou a igualdade contra o adversário modesto.
A qualidade técnica de algumas peças vêm deixando a desejar, como as finalizações de Vargas, a individualidade de Pavón e os passes de Mariano. No Sul, Hulk fez um jogo apagado, o que dificultou ainda mais para o Galo.
Pontos positivos ficaram por conta de Patrick, escalado na lateral, e Zaracho, pelo gol marcado. Enquanto o meia improvisado na lateral esquerda foi o melhor em campo com boas jogadas de linha de fundo e muita entrega na partida, o argentino fez o que os atacantes do Galo vêm tendo dificuldades de fazer há tempos.
Agora é oitavas de final da Copa do Brasil e os adversários serão mais qualificados. Ou o trabalho de Coudet e os jogadores evoluem de fato ou o resultado será igual aos embates que o time teve até aqui contra os times da Série A, principalmente nas últimas partidas.
O que vi de Brasil-RS x Atlético. #otempo #radiosuper #otemposports pic.twitter.com/krRIUrCOWS
— Fernando Martins (@martinsymiguel) April 27, 2023