O torcedor do Cruzeiro se recorda. Eram passados 30 minutos do segundo tempo quando Elivélton, com a perna que não era a boa, chutou forte para vencer o goleiro Julio Cesar Balerio, do Sporting Cristal, e explodir os mais de 95 mil torcedores presentes no Mineirão. Uma avalanche azul de proporções inimagináveis. A verdadeira China Azul que em um dia como aquele 13 de agosto, há exatos 21 anos, tomou a América pela segunda vez em sua história.
A consagração de um time que do gol ao ataque imortalizou-se nas páginas imortais da Raposa. Quem não se lembra de Dida e suas famosas defesas na trajetória celeste? Estava escrito e confirmado.
A escalação não sai da cabeça: Dida, Vítor, Gelson, Wilson Gottardo, Nonato, Fabinho, Ricardinho, depois Da Silva, Donizete, Palhinha, Marcelo Ramos e Elivélton. O técnico era Paulo Autuori.
Hoje, o Cruzeiro luta para repetir aquela noite. Está nas oitavas de final da competição continental e já derrubou o Flamengo na primeira partida. E para os supersticiosos, a conquista de 97 se deu 21 anos depois da primeira Libertadores da Raposa, conquistada em 1976 em outro gol histórico, marcado por Joãozinho em cobrança de falta. Será este o ano do tri?