Garçom

Mais maduro, meia Robinho quer repetir o 2018 que fez no Cruzeiro

Cotado para herdar a camisa 10, jogador só quer manter o ritmo e o alto rendimento vistos em campo no ano passado

Por Josias Pereira
Publicado em 18 de janeiro de 2019 | 07:00
 
 
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A 10 do Cruzeiro está vaga. E a julgar pelo seu perfil de garçom, bem que Robinho poderia almejar o icônico número. Mas depois de uma temporada em alto nível, superando o fardo das lesões que limitaram seu rendimento em 2017, o que Robinho mais quer é ficar ali, quietinho e na sua, pronto para ajudar o Cruzeiro do jeito que sabe e vem fazendo com perfeição.

“Meu posicionamento neste início está sendo o mesmo, com a liberdade de entrar para dentro. No último jogo-treino, o David esteve ali me auxiliando. Confesso que estou tão adaptado nesta função, que eu quero ficar ali mesmo (risos). Mas onde o Mano me colocar estou à disposição”, comentou o atleta.

Se o ano de 2018 foi marcante para o atleta, por que não repeti-lo? Foram 11 assistências de Robinho, o maior número entre os atletas do Cruzeiro, e quatro gols marcados, inclusive no decisivo jogo contra o Corinthians, pela Copa do Brasil e que abriu o caminho para a vitória apoteótica sobre os paulistas, dentro de Itaquera, por 2 a 1, e a conquista do hexacampeonato do torneio nacional.

“Expectativa para este ano é das melhores. Lembro que ano passado, na minha primeira entrevista aqui com vocês (jornalistas), falei apenas das lesões que tinha sofrido em 2017. Mas 2018 foi um ano maravilhoso para mim, para o clube. Retornamos com a expectativa muito grande, temos muitos campeonatos, muitos jogos”, ressaltou o meia.

Parte dessa mudança de personalidade do atleta aconteceu ainda no início do ano passado, quando o jogador teve uma conversa com o técnico Mano Menezes no melhor estilo “puxão de orelha”.

Aquele momento foi fundamental para que Robinho atingisse o patamar que estabeleceu na última temporada. E o atleta garante ao torcedor que o mesmo foco mostrado em 2018 será mantido, um trabalho que passa por vários aspectos da comissão técnica. Um Robinho maduro, que pode até não ser o 10, mas é um exemplo deste Cruzeiro campeão.

“Em 2017 foi um ano horroroso para mim, apesar do título da Copa do Brasil, mas depois da conversa que tive com o Mano joguei no ano passado 60 jogos, fui o jogador de linha que mais atuou. Vou levar isso para sempre na minha vida. Dei uma empolgada em 2017, mudei em 2018, pretendo continuar nessa pegada, fazendo as coisas que eles me passaram, parte da fisiologia, da preparação física, dos fisioterapeutas, e a parte do Mano. Ele me cobrou, aceitei a cobrança, ajustei o que precisava, e quero continuar nesta batida porque o ano longo e quero continuar em campo”, encerrou.

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