Qual é o melhor jeito de um jogador mostrar que está ao lado de uma torcida? Fazendo parte dela. O elenco celeste chegou no Mineirão de uma forma diferente: o ônibus com a delegação parou do lado de fora do estádio e os atletas desceram no meio da torcida, atitude que inflamou os cruzeirenses e deu um incentivo a mais para o time. E o apoio da China Azul não parou por aí. Foguetório, sinalizadores, fumaça, faixas e cânticos de apoio à Raposa, entoados em alto e bom tom, embalaram a festa. Um “mar azul” tomou as ruas no entorno do Gigante da Pampulha, com muita confiança em uma virada cinco estrelas.

Se os jogadores chegaram no meio da torcida, os torcedores retribuíram e “entraram” em campo, fazendo o famoso papel do 12º jogador. Quando os cruzeirenses pegavam na bola, o apoio era total, tentando empurrar a equipe para o abafa. Se o Boca ensaiava segurar a bola, cozinhar o jogo, recebia uma enxurrada de muitas vaias.

A torcida da Raposa chegou a soltar o grito de gol no último lance do primeiro tempo. No entanto, o árbitro marcou pé alto de Dedé antes de Barcos mandar a bola para as redes. O Mineirão “explodiu” aos 12 minutos, no primeiro toque de Sassá, que marcou de esquerda.

Mesmo com a expulsão de Dedé, a torcida seguiu acreditando. As falhas do goleiro Rossi, principalmente na saída de bola, davam ainda mais espera aos cruzeirenses. Só que Pavon, aos 48 min, se aproveitou da falha do zagueiro Léo, marcou e classificou os argentinos.

A torcida celeste não pôde comemorar o resultado que esperava, mas reconheceu o esforço da equipe e aplaudiu os jogadores no fim do jogo.

Confira os vídeos da festa da torcida do Cruzeiro: