O Cruzeiro entra em campo, contra o Boca Juniors, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, em busca de algumas façanhas no torneio continental. A equipe comandada por Mano Menezes terá que superar a maior desvantagem da história do clube, em casa, em mata-mata da Liberta, terá que evitar novo fracasso para argentinos e buscará, pela primeira vez, bater o Boca por mais de dois gols de diferença no Mineirão.

Ao todo, a Raposa esteve presente em 16 edições da maior competição da América do Sul. Em sete delas, teve que reverter placares no Gigante da Pampulha. E o desempenho não é bom. Apenas duas vezes o time celeste seguiu adiante, e ambas na disputa por pênaltis. Em 1997, a equipe perdeu o jogo de ida para o El Nacional-EQU, por 1 a 0, venceu pelo mesmo placar, em Belo Horizonte, e se classificou nos pênaltis (5 a 3). Em 2015, os cruzeirenses perderam para o São Paulo, fora, por 1 a 0, devolveram o placar no Mineirão e seguiram após a disputa por penalidades (4 a 3).

O Cruzeiro luta também para evitar um novo fracasso diante de argentinos. Dos seis confrontos com clubes hermanos na Liberta, a Raposa venceu apenas um: a final de 1976, contra o River Plate. Nos cinco encontros seguintes, cinco decepções. O time celeste parou no Boca Juniors duas vezes: na final de 1977 e nas oitavas de 2008. Em 2009, o revés na decisão veio para o Estudiantes, em pleno Gigante da Pampulha. Depois, duas eliminações nas quartas de final: para o San Lorenzo, em 2014, e para o River Plate, em 2015.

Por fim, o clube celeste precisará de sua primeira vitória, contra o Boca, por dois gols de diferença no Mineirão. Nos cinco jogos, três pela Libertadores e dois pela Supercopa, foram três vitórias celestes, todas por apenas um gol de diferença. Teve também um empate e uma derrota. Pela Liberta, o Cruzeiro venceu por 1 a 0 (1977), por 2 a 1 (1994) e perdeu por 2 a 1 (2008). Pela Supercopa, empate por 1 a 1 (1996) e vitória por 2 a 1 (1997).