Principal 'atração' do jogo entre Fluminense e Cruzeiro nesta quinta-feira (23), às 19h, no Maracanã, pelo duelo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o goleiro Fábio, que marcou seu nome na história da Raposa, 'quebrou o silêncio'e falou sobre o confronto. Mas fez questão de não citar o nome do seu ex-time nenhuma vez.
"A gente tem de impor nosso ritmo de jogo, a nossa forma de jogar, isso não pode faltar. Aliado, com certeza à força da torcida. Estar no Maracanã nos favorece porque nos motiva mais, traz pressão ao adversário", disse Fábio em entrevista à FluTV.
O goleiro ressaltou a importância que o mando de campo pode ter para a definição do classificado às quartas de final. "É um jogo de detalhes, duas partidas decisivas e temos de usufruir ao máximo de atuar no Maracanã, da nossa torcida, da nossa forma de jogar, sempre pressionando, tentando buscar o gol e conseguir uma vitória aqui. Aí, com certeza, vamos ter mais tranquilidade na segunda partida", destacou.
Será a primeira vez que Fábio enfrentará o Cruzeiro desde que deixou o clube no dia 5 de janeiro após não entrar em acordo sobre reajuste de contrato com a gestão Ronaldo.
No início do ano, buscando reduzir a folha salarial do clube, a equipe do Fenômeno propôs a Fábio um vínculo somente até o final do Campeonato Mineiro, mas o goleiro não aceitou.
Menos de dois meses antes, Fábio havia tido o contrato renovado pela gestão anterior da Raposa por mais uma temporada, chegando até a posar com uma camisa com o número 1000, em referência as partidas que completaria pelo clube, o que acabou não acontecendo. De toda forma, ele é o jogador com mais partidas disputadas com a camisa celeste: 976, sendo 953 oficiais e 23 amistosos.
Pouco depois de deixar o Cruzeiro, Fábio acionou a justiça, cobrando do clube celeste - e também da SAF, de forma provisoria - aproximadamente R$ 20 milhões em dívidas trabalhistas.