Principal palco do futebol mineiro e um dos maiores do país, o Mineirão terá uma mulher no comando pela primeira vez em sua história de 60 anos. A engenheira Jacqueline Alves foi anunciada neste quarta-feira (2) como nova diretora do Gigante da Pampulha.

Jacqueline Alves é formada em engenharia civil pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas e Master em Finanças pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Insper. 

Ela já atuava no Mineirão ao longo dos últimos dez anos na área administrativa e financeira do estádio. 

A nova diretora se diz honrada em assumir o cargo e cumprir a missão de manter o Mineirão como uma arena referência em esporte, cultura e entretenimento no Brasil.

“Estou muito honrada em assumir essa posição no Mineirão, especialmente em um ano tão significativo. Meu compromisso é continuar a promover a excelência e a inovação, mantendo o estádio como um símbolo de orgulho para todos os mineiros”, destacou Jacqueline.

A nova gestora também espera motivar novas mulheres a exercer o papel de liderança. “Assumo essa cadeira com muito orgulho, por ser a primeira mulher a ocupar essa posição nesses 60 anos de história. Sei que essa responsabilidade vai inspirar muitas mulheres”, acrescentou.



MINAS ARENA

Reformado para a Copa do Mundo de 2014, o Mineirão é, desde 2013, administrado pela Minas Arena, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), criada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas Gerais. A concessionária executou as obras de modernização e tem a gestão do estádio até 2037.

No 'novo Mineirão', Atlético e Cruzeiro conquistaram importantes títulos nacionais e internacionais, colocando o futebol mineiro em evidência. O estádio também foi palco de jogos grandiosos entre seleções, com destaque para partidas de torneios como Copa do Mundo e Copa América, entre outros.

Paralelamente, o Mineirão também colocou Belo Horizonte de vez na rota dos grandes festivais e eventos internacionais no país.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), referente ao ano de 2022, o Mineirão tem a capacidade de injetar mais de R$ 1 bilhão na economia anualmente.