Com um elenco bastante renovado, sem a presença de jogadores consagrados, como Bruninho e Lucão, o Brasil conquistou a medalha de bronze da Liga das Nações de Vôlei (VNL) no último domingo (3/8). O terceiro lugar no pódio chegou após a seleção vencer a Eslovênia por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/20, 25/23 e 25/19, em jogo disputado em Ningbo, na China
Campeão da VNL em 2021, em Rimini, na Itália, o Brasil conseguiu a segunda melhor campanha na história da competição, que é disputada desde 2018. O feito foi bastante comemorado por Maique. O líbero desembarcou em Belo Horizonte na noite da última terça-feira (5/8) e conversou exclusivamente com a reportagem de O TEMPO Sports.
"Sensação muito gratificante. Claro que a gente queria o ouro, mas é o início de um ciclo, todo processo tem muito ardor e muito trabalho. É o nosso primeiro ano juntos visando as Olimpiadas de Los Angeles, em 2028. No início, tínhamos dúvidas onde poderíamos chegar, mas o resultado está aí. Esse bronze é muito importante para todos nós. Estamos muito felizes com o bronze, que com certeza tem um gostinho de ouro", afirmou.
Maique também falou sobre a renovação que a seleção brasileira passou para disputar a Liga das Nações de Vôlei. Bernardinho mesclou jogadores experientes, como Lucarelli e Cachopa, com atletas mais jovens, casos de Arthur Bento e Lukas Bergmann.
"Essa mescla é bem importante. Temos figuras importantes, como Lucarelli, Flávio e Cachopa, caras que jogam fora do Brasil, com experiência maior também na seleção brasileira. Eu também sou um veterano, apesar de estar tendo mais espaço agora, já são sete anos defendendo o Brasil. E muita garotada jovem, todo mundo motivado e empenhado. Isso é importante, porque o Bernardinho consegue extrair o máximo da gente. Bernardinho adora treinar. Uma mescla que está dando certo", avaliou.
Além da medalha de bronze, Maique teve mais motivos para comemorar na Liga das Nações de Vôlei. O líbero brasileiro foi eleito o melhor jogador da posição na competição, sendo o único jogador do Brasil entre os premiados.
"Fico feliz com meu desempenho. Agradeço a comissão, que confiou no meu trabalho, e meus companheiros de equipe. Se não fossem eles, não conseguiria esse prêmio de melhor líbero do mundo na VNL. É um trabalho de uma vida toda. Estou há sete anos na seleção e agora a oportunidade apareceu. Estou pronto e preparado para agarrar da melhor forma possível. Fruto de construção, de um sonho que eu sempre quis viver e estou vivendo da melhor forma possível", finalizou.
Próximos compromissos
O foco da seleção brasileira agora é o Campeonato Mundial, que acontece de 12 a 28 de setembro nas Filipinas. A partir de agora, os Mundiais serão disputados a cada dois anos, em vez de quatro. O Brasil possui três títulos e foi terceiro na última edição, em 2022.