A presença de um companheiro de posição com muitas temporadas nas costas dá uma tranquilidade extra para Fernando Cachopa, prestes a assumir a posição de titular na armação do Sada Cruzeiro. O jogador de 22 anos terá, na temporada que vai começar oficialmente nesta sexta-feira (7), a missão de manter o rendimento do ataque após a saída de Nico Uriarte, que foi para o EMS Funvic Taubaté-SP. O primeiro jogo será diante do Juiz de Fora, às 19h, na Zona da Mata, com transmissão ao vivo pelas plataformas (Facebook, YouTube e Twitter) do jornal O TEMPO e da rádio Super Notícia FM 91,7. O Sada Cruzeiro vai em busca do nono título seguido, e o histórico coloca a equipe como grande favorito ao título. Além dos dois times que jogam nesta sexta-feira, também participam do certame Minas Tênis Clube e Lavras Vôlei.
Por mais que seja concorrente do experiente Sandro, Cachopa conta com o companheiro para dar conta do recado e corresponder às expectativas do técnico Marcelo Mendez. “O Sandro é um cara que eu respeito muito, tem uma história bonita no vôlei e é bastante experiente. Tenho certeza de que ele me dará suporte por toda a vivência que tem. Ele é uma figura excepcional para fazer essa função no grupo e me ajudar”, comenta Cachopa.
Com 37 anos, Sandro retorna ao time que defendeu há oito anos. Nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010, ele foi o levantador do time durante transição do projeto, que saía de Betim para Belo Horizonte. “Acompanhei de perto o crescimento do projeto. Muita coisa me motivou a estar aqui: o fato de ser um dos melhores times do mundo, ter jogado aqui e conhecer boa parte da comissão e dos jogadores, além das boas lembranças que me fizeram chegar até a seleção”, recorda o jogador.
Adversário. O JF, com um elenco bastante renovado, sabe bem das dificuldades que terá. O time fez duas partidas oficiais até aqui e caiu em ambas, para Tijuca e Botafogo, pelo Campeonato Carioca. “Oscilamos em alguns fundamentos. Tivemos uma média de dez erros por set, mas vi evolução e coisas interessantes. Contra o Sada, vamos precisar sacar muito. Se não for assim, não vai ter jogo. Eles têm um grande poder de ataque e de saque também. Precisaremos igualar, ter um saque agressivo e constante”, destaca o técnico Marcos Henrique.