Os responsáveis por definir uma partida e até um título de Superliga masculina de vôlei vão além do sexteto que começa a decisão. Fiat Gerdau Minas e Sada Cruzeiro sabem bem disso e contam em preparar bem seus elencos para o terceiro e último jogo da final, que acontece neste domingo, às 10h, no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia.
Se o Minas conta com peças como o levantador Everaldo, o oposto Sanchez e o pontsa Arthur Bento, o Sada Cruzeiro também tem suas peças que podem ser chamadas para entrar e dar conta do recado em momentos de grande responsabilidade. Apesar de jovens, alguns nomes já contam com experiência em seleções de base e e outros momentos de grande pressão para atender ao chamado do técnico Filipe Ferraz.
Conheça alguns deles
1. Rhendrick Resley: aos 23 anos, o levantador foi acionado em diversos momentos da temporada. Na bagagem, uma convocação para a seleção principal para amistoso contra Argentina, na casa do adversário, em 2019. O chamado comprova o talento do jogador que, há três anos, já despertava a atenção da comissão técnica do time nacional.
Resley foi formado na base celeste e teve importante experiência como titular no Lavras na Superlgia B e também no Montes Claros América, na elite, na última temporada.
2. Oppenkoski: o oposto de 22 anos tem um grande alcance a seu favor para conseguir definir as jogadas na saída de rede. Sua entrada pode ser um desafogo e respiro para Wallace, dono da posição e capitão do time. Caso o camisa 8 não esteja bem em algum momento, Oppenkoski tem a confiança do técnico Filipe Ferraz para manter ou melhorar o aproveitamento ofensivo.
3. Cledenílson. O gigante de 2,12m e 23 anos entrou na partida anterior para aumentar o bloqueio, sua principal característica. O central tem tudo para voltar a receber chances em momentos onde fortalecer o paredão azul seja primordial. O ataque do Minas, principalmente com Vissotto, é uma preocupação cruzeirense, que pode ter em Cledenílson uma peça para anular o oposto. O central também tem um bom saque viagem, tendo na sua altura um elemento importante para quebrar a recepção adversária.
4. Lucas Lóh: contratado para disputar posição com Rodriguinho, ele chegou a ter mais chances no começo de temporada, antes de perder a concorrência e ficar mais tempo no banco de reservas. De toda forma, Lóh pode ser peça importante quando o passe celeste não estiver funcionando. A sua principal característica é a qualidade na recepção, que pode arredondar bolas para o levantador Cachopa caso o fundamento não esteja funcionando, seja no lugar de Rodriguinho e de López. A tranquilidade e estabilidade no fundo de quadra podem ser o início de um novo momento celeste dentro da decisão.
5. Guilherme Rech: o central de 21 anos tem entrado em boa parte dos jogos para sacar. Sua presença faz com que o time alterne o ritmo dos serviços, com o flutuante quebrando a sequência de viagens para testar a recepção do outro lado. O jogador tem bom aproveitamento no fundamento e foi usado em momentos importantes da temporada, inclusive durante a campanha do Mundial de clubes.
Além do quinteto, nomes como do ponta Matias e do líbero Lucas Bauer estarão prontos para darem conta do recado. A mais prova do potencial destes jogadores citados é conseguir fazer frente e incomodar o time titular nos treinamentos, situação fundamental para preparar bem o sexteto que se acostumou a começar as partidas durante toda a temporada.
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