Um homem de 57 anos tentou matar a namorada, de 51 anos, a golpes de facão. Divino Donizetti de Oliveira fugiu após achar que havia matado a mulher. O caso ocorreu na cidade de Cascalho Velho, no Triângulo Mineiro, no dia 27 de agosto. Durante as agressões, a vítima desmaiou e só acordou no dia seguinte, toda ensanguentada. Uma amiga entrou na residência onde ocorreu o crime e chamou o Samu, que a levou para o Pronto Socorro local, onde recebeu o atendimento.
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Divino desferiu vários golpes de facão pelo corpo da companheira. A vítima teve cortes nos braços, nas costas, na nuca e até no pescoço. Segundo investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o homem fugiu do local e contou a um amigo que havia matado a namorada. "Por isso que nós entendemos que é feminicídio, na forma tentada, que ele tinha a intenção de matá-la, e logo após os fatos, ele evadiu do local e confessou para um amigo, que teria praticado o crime e queria fugir", disse Eduardo Placheski Trepiche, delegado responsável pelas investigações.
Em depoimento, a vítima relatou que essa não era a primeira vez que ela teria sido agredida pelo namorado e que no dia eles teriam começado a discutir por causa de ciúmes. "Eles estavam namorando a cerca de um ano. Na ocasião ambos estavam fazendo uso de bebida alcoólica, o que pode ter sido uma mola propulsora para um desentendimento e posterior agressão", completou o delegado. A perícia compareceu à casa de Divino, local do crime, onde encontrou várias manchas de sangue espalhadas pela residência e o facão utilizado pelo agressor.
Trepiche representou pela prisão preventiva de Divino Donizetti, a qual foi deferida imediatamente pelo Poder Judiciário. O mandado de prisão foi expedido na última quarta-feira (3/9) e a Polícia Civil divulgou a foto do fugitivo com o pedido para que a população ajude com qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito. "A colaboração da população é fundamental para a localização e devida responsabilização criminal do investigado", enfatizou o delgado. Após a conclusão do inquérito, o homem agora é considerado um foragido da justiça e, se for preso, pode ser julgado pelo crime de feminicídio.