Arbitragem

América reclama de lances semelhantes nos últimos jogos que prejudicaram o time

Clube pede o mesmo critério para avaliar jogadas; contra Ceará, Fluminense e Fortaleza, a arbitragem foi questionada

Por Rosane Meireles
Publicado em 20 de junho de 2022 | 11:42
 
 
 
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Nesse domingo (19) os jogadores do América, mais uma vez, saíram de campo reclamando da arbitragem. Nas últimas quatro rodadas, o time mineiro foi prejudicado em três jogos, contra Ceará, Fluminense e Fortaleza. Em sua conta oficial no twitter, o clube questionou a falta de critério dos árbitros em três lances semelhantes.

Contra o Ceará, derrota por 2 a 0, na 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, no lance do primeiro gol do Vozão, o atacante Mendoza deu uma cotovelada em Patric. Após consultar o VAR, o árbitro Douglas Marques das Flores interpretou como jogada normal. Algo parecido ocorreu no duelo contra o Fluminense envolvendo o meia Alê. O jogador americano atingiu o zagueiro Nino, mas não teve a mesma sorte que Mendoza e acabou sendo expulso.

Ao final da partida contra o Tricolor, Euler Araújo, membro do conselho administrativo do Coelho, reclamou com o árbitro Anderson Daronco. Segundo o dirigente, o Coelho foi prejudicado. Diante do Fortaleza, mais uma vez, a arbitragem foi questionada. Leandro Pedro Vuaden entendeu que a cotovelada de Titi, do Leão do Pici, em Conti, do América, foi um lance normal, o que gerou revolta dos americanos.

Durante a entrevista coletiva, Vagner Mancini reclamou da interpretação do árbitro, que, no seu ponto de vista, deveria ter sido assinalado o pênalti no zagueiro Conti. “O Vuaden foi infeliz nos lances (...) foi muito similar ao do Alê no último jogo nosso, então, há uma diferença de interpretação. Se ele (o árbitro) foi chamado, é porque há alguma coisa. A decisão foi dele, única e exclusivamente dele”, disse Mancini.

O capitão Juninho também falou sobre a falta de critério nas interpretações dos árbitros após a partida contra o Fluminense, pela 12ª rodada da Série A. “O que eu cobro, o que eu peço, é uma linguagem em comum. Não estou aqui transferindo reponsabilidade para ninguém não, mas quero que as coisas estejam claras, até pra gente poder cobrar deles", falou o volante.

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