A última matéria da série 'Superconquistas', do jornal O Tempo e do portal Super.FC, traz um personagem do tricampeonato do Brasileiro de vôlei masculino conquistado pelo Fiat Minas na década de 1980. O ex-central Elberto foi convocado pela primeira vez para a seleção em 1985, após o título de 184, que abriu caminhos do Minas para a sequência de conquistas. 

Elberto teve a oportunidade de jogar com grandes referências do vôlei brasileiro e mundial, ter alguns deles como companheiros de time e outros como adversários. Pedimos a ele para elencar sua seleção de todos os tempos e ele uniu o saudosismo da sua época de jogador com um período mais recente para reconhecer algumas das maiores feras que ele viu jogar. 

Seleções de todos os tempos de Elberto

Centrais: Amauri e Gustavo Endres. "O Amauri foi uma referência na minha geração, tinha uma leitura como poucos do que o levantador ia fazer. Ele também passava bem, em uma época em que o central tinha essa função, diferente de hoje. Ele tinha um fundo de quadra bom e um bloqueio excepcional. Não à toa tinha o apelido de homem-borracha. O Gustavo foi um baita jogador também."

Levantador: Maurício. "De todos que joguei, foi um fora de série. O Ricardinho e o William são outros craques, mas o Maurício era fora da curva."

Oposto: Marcelo Negrão. "Um monstro, mostrava muito vigor. Quando apareceu, me surpreendeu muito. Era um cara diferente. Uma coisa era ser bom no juvenil. Quando alguém da idade dele chegava no adulto, demorava para se destacar. Mas logo que joguei a primeira partida contra ele, fiquei impressionado. Destruía, fazia muito estrago." 

Pontas: Carlão e Tande. "O Carlão era muito versátil e o Tande parecia um boneco de mola atacando."

MVP: Renan Dal Zotto. "Sou fã dele desde menino, foi o maior jogador brasileiro que já vi atuar. Jogou de oposto, ponta, foi até levantador. Além de tudo, é um homem de caráter. Dos que vi joguei e atuei contra, é um hors concours".