Islândia

Slow Travel: conheça o programa para o viajante que não tem pressa

Queensberry lançou neste ano o tour “Islândia, Terra do Fogo e dos Elfos; operadora foi a primeira a colocar em seus pacotes guias falando português

Por Paulo Campos e Shirley Pacelli
Publicado em 10 de novembro de 2018 | 04:00
 
 
 
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Uma viagem na qual você, realmente, não precise se preocupar com nada. É só sair e relaxar. Essa foi a proposta do Grupos Brasileiros no Mundo (GBM), criado há 16 anos pela Queensberry Viagens. Trata-se, em sua essência, de passeios em grupos acompanhados por guias brasileiros.

“Em 2001, com o fechamento da operadora Soletur, que detinha os roteiros de grupos chamado ‘Ônibus Brasileiro’, decidimos assumir essa lacuna que ficou aberta no mercado”, explica Teresa Thoma, diretora do departamento de excursões da Queensberry.

No ano seguinte, a Queensberry iniciou a operação de grupos GBM com 16 roteiros. Atualmente, a empresa oferece cerca de 50 itinerários a cada ano. E, desde o primeiro ano de operação, o GBM tornou-se líder de mercado no segmento.

Anualmente, são elaborados novos roteiros de acordo com as tendências da época. Pesquisas de mídia, feiras, congressos, órgãos de turismo, levantamento com os passageiros e inspeções in loco dos próprio diretores norteiam as definições sobre as novidades a serem lançadas. Na programação estão passeios e destinos em todos os continentes.

Por ano, cerca de 300 grupos embarcam em experiências do GBM. Segundo Vilma Alagiyawanna, representante da Queensberry em Minas Gerais, entre os roteiros de maior procura estão os do Sudeste Asiático e os do Sul da Itália e da França.

“O GBM é interessante, principalmente, para aqueles que não querem se preocupar com absolutamente nada. Você sai com um guia brasileiro e ele providencia tudo”, destaca Vilma.

Ela explica que os guias ficam nos mesmos hotéis dos grupos e estão sempre a postos para atender as necessidade dos passageiros: de sugestões de restaurantes até uma emergência.

 

Slow Travel

O sucesso do GBM fez a Queensberry criar, em 2010, o Slow Travel, para aquele público que prefere viajar em um ritmo mais tranquilo. O viajante fica de três a quatro noites em cada cidade e, a partir dela, faz visitas aos arredores.

Planejado em 2009 e com o primeiro lançamento no ano seguinte, a iniciativa foi uma aposta de Martin Jensen, diretor presidente do grupo, baseada na aparência de turismo “Slow” na Europa, palavra usada para viagens individuais onde os participantes ficam muito tempo em uma cidade (até semanas em casos mais extremos) antes de definir qual será a próxima cidade.

O conceito não é “slow motion”. As visitas são realizadas dentro do padrão de “timing” normal, e os grupos têm, no máximo, 25 pessoas. “Esse produto foi muito bem recebido e representa uma parte crescente do total de nossas viagens em grupo”, explica Teresa Thoma.

As viagens individuais são a principal atividade da operadora. O serviço é totalmente personalizado, e a área conta com 22 profissionais. A empresa também tem um departamento especializado em viagens de incentivos e eventos para grandes e pequenas empresas.

 

Assistência e bons serviços atraem casais viajantes

O aposentado Wanderley Amadeu Pedreschi, 83, e a mulher Elisa Maria Pedreschi, 80, perderam as contas de quantas vezes viajaram com a Queensberry Viagens. “Foram mais de 15”, afirma.

São duas viagens por ano, sempre com Slow Travel do programa Grupos Brasileiros no Mundo (GBM). “É a modalidade que melhor se adapta a minha idade”, reconhece.

No ano passado, eles viajaram para Bogotá e Cartagena em abril e para Baviera em setembro. O casal geralmente escolhe os destinos pela ligação com a história, e a Islândia foi a exceção.

Outro casal, os capixabas Rivaldo e Rita Kiister, respectivamente com 64 e 55 anos, fazia a estreia no Slow Travel. Na sexta viagem pelo GBM, eles salientam que o programa da Queensberry dá total segurança e tranquilidade ao viajante. Eles enumeram as vantagens: assistência do guia acompanhante, hotéis bem-localizados e guias locais falando português.

“Não precisamos nos preocupar com hotel nem mala”, salienta o médico capixaba. Das viagens que fez com a operadora, a Nova Zelândia foi a que mais o surpreendeu.

Acompanhada da amiga Suzana, a empresária do ramo imobiliário e madeireiro Florisbela Becker, 79, fazia a estreia no GBM, depois de ouvir boas referências de pessoas próximas. “O programa conjuga preço, conforto e segurança”, resume ela.

Embora goste de viagem menos engessada, Bela, como é apelidada carinhosamente pelos amigos, se encantou com a infraestrutura oferecida pela Queensberry. Como se move pela curiosidade, já escolheu seu próximo destino: Líbano, no Oriente Médio.

 

Sigló

Charmosa vila de pescadores

Uma viagem à Islândia proporciona paradas interessantes, como na vila de pescadores de Siglufjördur, localizada no estreito do fiorde homônimo. Pequena e encantadora, Sigló, como é chamada pelos islandeses, está cercada e montanhas íngremes. Foi lá nossa parada para almoço, no Sigló Hotel.

 

Glaumbaer

Casas de turfa na zona rural

O inusitado Museu Glaumbaer (glaumbaer.is/is) é uma antiga fazenda de grama que serviu de moradia até 1947. Hoje, é exemplo das primeiras casas construídas na região. Ao ar livre, o conjunto de casas de turfas datado dos fins de 1800 reproduz um estilo de construção usado por séculos na Islândia.

 

- Quem leva você à Islândia

Roteiro: Islândia, Terra do Fogo e dos Elfos (E o Melhor dos Países Baixos)

Viagem: 18 dias/15 dias

Saídas em 2019: 23/5, 11/7, 15/8 e 12/9

Pacote: Inclui voos domésticos e internacionais, acompanhamento de guia desde o Brasil, 3 noites em Akureyri (Hotel Ice), 4 em Reykjavík, na Islândia (Radisson Blue), 4 em Amsterdã, na Holanda (Hotel Kimpton de Witt), 3 em Bruxelas, na Bélgica (Hotel Kimpton), e uma em Frankfurt, na Alemanha (The Westin Grand), serviço de maleteiros (uma mala por pessoa), 15 cafés da manhã e 6 refeições, guias locais falando português, visitas (lago Myvatn, cachoeira Godafoss, pseudocrateras, campo geotérmico Namafjall, Museu Glaumbaer, fazenda que cria o cavalo islandês, cachoeira Gullfoss, o gêiser Strokkur, Pingvellir Park, tour em Reykjavík, Lagoa Azul, as vilas de Marken, Volendam e Zaanse Schans, opcional a Haarlem, Bruges, com passeio de barco, e Antuérpia, tour em Reykjavík, Amsterdã-Bruxelas, cobertura Trip Protector e seguro-viagem.

Preço: Sob consulta

Informações: Consulte as agências abaixo.

AMMP – Associação do Ministério Público: (31) 2105-4867

Estação de Turismo: (31) 3029-1688

LCN: (31) 2126-8200

Mappa Turismo: (31) 3071-4000

Tucha Turismo: (31) 3262-1830

 

Serviço

Onde se hospedar

Reykjavík

Radisson Blu Saga Hotel. Diária a partir de 159 euros por pessoa em ap. duplo. Inf.: radissonblu.com/ en/sagahotel-reykjavik

 

Akureyri

Hótel Kjarna Lundur

Diária a partir de 16,5 mil coroas islandesas (R$ 513,78) por pessoa em ap. duplo. Inf.: kjarnalundur.is

 

Guia

Islandia Expert. Erika Carneiro. Inf.: facebook.com/islandiaexpert

 

Onde comer

Geysir Glíma. Restaurante, café e sorveteria de cozinha islandesa. Experimente o ensopado de peixe islandês servido com pão quente. Inf.: geysirglima.is

Kaffitár. Pequeno café para lanches rápidos. Conta com opções orgânicas. Aberto às 7h. Inf.: kaffitar.is

Kaffi Krókur. Mistura de café, bistrô e pub. Menu variado, de pizza a peixes. Inf.: kkrestaurant.is

B&S Restaurant. Restaurante de estrada, no caminho para Blönduós. Serve carnes, peixes, massas e pratos vegetarianos. bogs.is

Siggi Hall. Restaurante mais famoso de Reykjavík. Experimente o carneiro orgânico com amoras silvestres e tomilho. siggihall.is

Apotek. É um transado bar-restaurante, com menu confiável. Mix de cozinha islandesa e europeia com churrasco argentino. apotekrestaurant.is

 

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