Sopa de morcego, queijo com larvas, vinho de rato, cabeça de coelho apimentada. Se você ficou com água na boca pensando nesses pratos, terá que ir um pouco longe para ver todos eles, sentir o cheirinho e até mesmo degustar uma receita aqui e outra ali. Esses itens estão expostos em Malmö, na Suécia, mais precisamente no “Disgusting Food Museum”, o Museu da Comida Nojenta.

Apesar de parecerem estranhas para algumas pessoas, essas refeições são muito comuns em algumas partes do mundo. Aliás, a ideia dos organizadores Andreas Ahrens e Samuel West é justamente fazer refletir acerca da nossa alimentação e do futuro do planeta. Afinal, o que é “nojento” para algumas pessoas pode ser uma delícia para outras.

Segundo os idealizadores do projeto, quebrando os preconceitos em relação a pratos “exóticos”, as pessoas estarão mais propensas a buscarem novas formas de nutrição, com fontes de proteínas que não prejudiquem tanto o meio ambiente.

Cardápio

Cerca de 80 exemplares de alimentos estão expostos no museu. Além dos mencionados no início da matéria, há também o palut (fetos de pato cozidos parcialmente dentro do ovo e comidos na casca), vinhos chineses feitos com pênis de veado, cachorro e foca, smoothies de sapo, entre outros.

Para estarem expostos, os alimentos devem atender a algumas regrinhas básicas. Eles precisam ser degustados atualmente em algum lugar do mundo ou ter importância história. Também têm de ser considerados nojentos por muitas pessoas. Além disso, o item precisa ser “interessante” ou “divertido”.

A exposição vai até o dia 1 de setembro. Os ingressos custam o equivalente a 85 reais. Saiba mais no site disgustingfoodmuseum.com/