Minas Gerais tem se destacado como um dos Estados brasileiros que mais abraçaram a mobilidade elétrica. No entanto, um dos principais questionamentos de quem pensa em adquirir um veículo elétrico é o custo de recarga.
Considerando a tarifa da Cemig na bandeira vermelha 2, que começa a valer em outubro, o custo por kWh será de R$ 0,87. Para um consumo médio de 63 kWh, o gasto para uma carga completa será de aproximadamente R$ 54,81. No entanto, este valor pode variar conforme a capacidade da bateria do veículo e a tarifa aplicada.
Vendas em ascensão
De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o número de carros eletrificados vendidos em 2024 supera o total de veículos desse tipo negociados no ano anterior.
Ao todo, o país emplacou 109.283 veículos eletrificados em 2024 contra 49.052 unidades durante todo o ano de 2023. As vendas, no entanto, seguem concentradas no Sudeste, onde estão 46% dos carros, que foram emplacados de janeiro a agosto deste ano.
Além da energia, outros custos
Além do custo da energia elétrica, é preciso considerar o investimento em um carregador residencial (wallbox). O preço desses equipamentos pode variar significativamente, dependendo da potência e das funcionalidades, indo de R$ 1.200 a mais de R$ 115 mil.
Para quem não possui um carregador em casa, os eletropostos são uma opção. No entanto, o custo por kWh nesses locais costuma ser mais elevado, variando entre R$ 1,50 e R$ 2,10.
Apesar dos desafios, a infraestrutura para recarga de veículos elétricos tem crescido. Conforme a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), existem no Brasil cerca de 10.600 pontos de carregamento públicos e semipúblicos. Há pouco menos de quatro anos, em dezembro de 2020, eram apenas 350 pontos.