Com 12 mil unidades vendidas em 50 minutos de vendas após seu lançamento, em maio deste ano, o Volkswagen Tera estreou no Brasil fazendo sucesso no segmento dos SUVs compactos.
No entanto, menos de 3 meses após chegar ao mercado, veio a má notícia, sobretudo para quem ficou interessado em comprar o carro. Com fila de espera que chega a dois meses, todas as quatro versões do Tera ficaram R$ 1.900 mais caras em agosto.
Como ficou o preço do Tera?
A versão de entrada, 1.0 MPI manual, foi de R$ 103.990 para R$ 105.890. Ainda assim, segue abaixo do rival Renault Kardian Evolution (R$ 112.690) e acima do Fiat Pulse Drive (R$ 98.990).
Já o Tera 1.0 TSI manual (116 cv) saltou de R$ 116.990 para R$ 118.890. Aqui, o cenário muda: ele ficou mais caro que rivais automáticos. O Nissan Kicks Play CVT parte de R$ 117.990, e o Pulse Turbo 200 AT custa R$ 116.990.
Assista ao teste do VW Tera TSI manual:
Versões automáticas também subiram:
- Comfortline AT: R$ 126.990 → R$ 128.890
- Highline AT: R$ 139.990 → R$ 141.890
O Tera ainda vale a pena?
Na versão top de linha, Highline AT, o SUV mostra uma boa relação custo-benefício, frente aos concorrentes. Mesmo custando R$ 141.890, é mais barato que o Kicks topo (R$ 150.190) e o Pulse topo (R$ 146.990). Só perde para o Kardian Techno (R$ 136.490), mas sem câmbio automático.
O aumento foi uniforme, mas a competitividade varia por versão. Na entrada, o Tera mantém atratividade. Já na intermediária manual, perde espaço para automáticos no mesmo preço.