O vôlei com conhecimento e independência jornalística

O Minas jogou bem?

Não.

Mas venceu, é o que importa na cabeça do exigente torcedor é o resultado.

Há entretanto algumas conclusões importantes na sofrida virada contra o Fluminense que garantiu ao time a vice-liderança provisória da Superliga.

A irregularidade do Minas é preocupante e contra adversários mais pesados e de camisa a quantidade de erros pode ser decisiva.

Não foi o caso do Fluminense, que novamente entregou o jogo, assim como já tinha acontecido contra o Praia Clube. Dessa vez vencia por 2 sets a 1 e 19/16 no quarto set.

Normal.

A ótima passagem de Thaísa pelo saque foi determinante no quarto set.

O ruim é que Jenna não entende que a capitã poderia ser muito mais útil, atacando, por exemplo.

A boa notícia na vitória foi ver Kisy novamente desequilibrando. A oposta marcou mais de 30 pontos, assumiu a responsabilidade, voltou a sorrir e calou a boca de parte da torcida.

Outra constatação é que Pri Daroit não pode ser banco.

Por mais que Nicola tente valorizar a contratação de Celeste Plak, a holandesa não ajuda. Não ajuda e não responde.

E Glayce muito menos.

Esquece.

Plak é no máximo uma boa opção caso Pri Daroit não esteja bem ou precise ser poupada.

Não passa disso.

Glayce é esforçada, mas não decide.

O jogo contra o Fluminense serviu como recado para Nicola Negro.

Não dá para entender qual a dificuldade em manter Pri Daroit, leia-se, o que (quase) sempre funcionou.

A saída dela do time é injustificável especialmente pelo que Palk e Glayce não apresentaram até agora.

Dar o recado é fácil.

Pri deixou a mensagem.

Quero ver é dar conta do recado.