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O roteiro da seleção feminina em Istambul foi semelhante a primeira etapa da VNL disputada no Rio de Janeiro.
E com final feliz.
3 jogos que funcionaram como 'esquenta', casos de Bélgica, Canadá e República Dominicana, a maioria sem parâmetro, até chegar a partida diante da Turquia.
A 'Itália' da vez', guardadas as devidas proporções.
O desafio não era tão grande como a atual campeã olímpica há duas semanas.
A oportunidade, entretanto, de enfrentar a Turquia com ginásio lotado, rivalidade dentro e fora de quadra, atmosfera contrária e sem Gabi, a referência, é fundamental para o processo de renovação, leia-se, novo ciclo olímpico.
Jogos como esse ajudam no amadurecimento de determinadas jogadoras, ainda que o resultado não signifique o diagnóstico final, perdendo ou ganhando.
Mas é sempre bom vencer.
E convencer.
Não fosse um leve descuido no segundo set, o Brasil teria feito 3 sets a 0, algo que não seria nenhum absurdo pelos números do jogo.
A passagem por Istambul deixa transparecer que a comissão técnica ainda tem algumas dúvidas em relação ao time titular para as finais na Polônia, vide a boa e interessante briga entre Lorena e Diana no meio, e as opções na ponta e saída, com Ana Cristina atuando como oposta na volta natural de Gabi no Japão.
Funciona bem.
A Turquia não é a Itália.
Fato.
Mas mesmo deixando obrigatoriamente de levar em consideração o que fez antes, os 3 primeiros jogos das duas etapas, a seleção merece crédito.
O resultado em Istambul teve peso grande.
Aquele para chamar de seu.