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O bom senso é o equilíbrio entre a busca pelo ideal e o apelo pelo real.
E a realidade na posição de líbero na seleção tem nome: Marcelle.
Apesar de ter estreado apenas na terceira etapa da VNL, os primeiros passos contra a França e os jogos diante do Japão e Polônia foram suficientes para escancarar a superioridade técnica contra a concorrência.
A comissão agiu bem.
José Roberto Guimarães fez a opção correta.
Marcelle, 23 anos, esbanjou talento, segurança e parecia uma veterana em quadra diante da Alemanha.
O adversário não era lá essas coisas, vide o passeio nos 3 a 0, mérito 100% da postura da seleção, mas o peso das quartas, consequentemente jogo eliminatório, poderia ser um componente que indicasse interrogação.
Marcelle, assim como todo o time, tirou de letra.
Ótima na defesa, boa no passe e apenas um erro, aceitável, no perigoso e sempre traiçoeiro golpe de vista.
Marcelle foi a melhor notícia no passeio das quartas contra a Alemanha.
É aquilo: o consenso e o bom senso nunca fizeram mal a ninguém