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Macris ou Roberta?

Desde a Olimpíada, passando pela recente VNL, a pergunta continua sem resposta.

Afinal, quem é a levantadora titular da seleção brasileira?

Macris começou jogando, Roberta aparentemente ganhou a vaga nos playoffs da VNL e as duas estiveram em quadra na derrota para a Itália na final.

Mariana Sioto e Lyara, apesar de terem sido convocadas, passaram longe de serem aproveitadas.

A ex-dupla de Osasco então, Giovana e Kenya, nem pensar.

As duas, entretanto, estão entre as 25 inscritas para o Mundial da Tailândia.

O que isso significa dizer?

Nada.

José Roberto Guimarães não mudará a filosofia. Não perto da competição, faltando menos de 1 mês para a estreia.

O que chama a atenção é que o incômodo cenário é tratado com naturalidade na seleção, diferente da maioria dos adversários, especialmente da primeira prateleira, onde há definição de quem é a titular.

No Brasil não.

A justificativa poderia passar pelo adversário, leia-se, melhor escolha para o jogo.

Estratégia.

A sensação é que nenhuma das duas consegue se firmar desde a Olimpíada.

Há aqueles que defendam a tese que Macris e Roberta se completam. Pode ser.

São estilos de jogo diferente.

Mas ainda assim quem seria a primeira e quem é a segunda?

Nenhuma das envolvidas admite abertamente, mas a indefinição deve mexer com o lado emocional das levantadoras.

Não tem como.

E se a comissão técnica carrega esse questionamento desde a Olimpíada de Paris, é sinal que não tem a resposta.