Parece, mas não é.
Principalmente no começo.
O campeonato mundial não é parque de diversões.
Há períodos de calmaria e conforto, mas a maioria do tempo você terá de lidar com tempestades e revoluções.
O que o Brasil apresentou contra República Tcheca, Argentina e Colômbia dificilmente não seria suficiente diante do Japão.
Foi o que aconteceu.
No primeiro teste de verdade, a seleção feminina acabou reprovada.
E a merecida derrota não pode ser depositada apenas na conta das mais novas, que de fato sentiram a responsabilidade. Só que teve gente grande que não compareceu.
O inaceitável apagão do quarto set, por exemplo, fica na conta delas.
As japonesas tiveram mais cabeça e mais bola, sem Koga.
Inoue que o diga.
O Brasil não teve Carol e não teve bola.
O saque juvenil da seleção facilitou o jogo rápido e eficaz do Japão. A linha de passe sofreu.
Pri Daroit talvez tenha sido a jogadora mais regular nos 4 sets.
José Roberto Guimarães, sem saída, trocou quase tudo. O que dá para dizer é que Roberta correspondeu e Tainara ajudou.
Sem mais.
Agora é juntar os cacos e estudar a China.
O que está feito, feito está.
O blog acompanhará in loco o mundial a partir da segunda fase.