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A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, pretende anunciar oficialmente o retorno de Bernardinho apenas em 2024.
Essa é a ideia inicial.
Mas todo cuidado é pouco. Como as coisas na entidade são obscuras e nada confiáveis, não será surpresa se o cronograma oficial for alterado.
A decisão foi tomada pelas partes envolvidas, ou seja, Radamés Lattari e o próprio técnico, maior interessado.
Quem manda é o 'patrão'.
O calendário, sem jogos da seleção, é o argumento.
E faz sentido.
Bernardinho comunicará ao dirigente a data propícia. Assim será.
Radamés Lattari, comprometido politicamente, deve favores ao treinador.
A iminente chegada de Bernardinho esvazia completamente Gustavo Laranjeiras, filho de Toroca. Ele vinha sendo pressionado pela família para honrar o pensamento do pai e não abrir espaço para Bernardinho.
Chance zero.
Gustavo é voto vencido. O melhor seria concentrar as forças no departamento jurídico.
O blog apurou que existem ações na Justiça em São Paulo tentanto impedir que o filho de Toroca assuma o cargo.
A lei não permite que parentes até segundo grau sejam candidatos na eleição subsequente e Gustavo foi eleito como vice.
O estatuto da CBV explica.
O pior, é que mesmo tendo sido candidato único, ele teve 84% dos votos dos participantes, porém recebeu 67% do total de votos possíveis, ou seja, mesmo sem adversários não conseguiu ter uma votação relevante no total de votos possíveis.
Paralelamente, até onde o blog chegou, os poucos aliados políticos de Gustavo ainda cobram e insistem em lembrar a promessa de Toroca que Bernardinho não teria espaço na CBV.
A conferir.