Agora é oficial: Rubens foi vendido pelo Atlético ao futebol russo. Pelo Galo, 152 jogos. Alguns bons, outros ruins, mas todos com muita entrega. O volante/lateral/zagueiro/faz-tudo tem a cara do Galo, mas futebol é negócio e, em algum momento, os ciclos terminam.
De toda forma, o que fica por Rubens é um sentimento de gratidão. É um dos caras que, daqui a muitos anos, vamos lembrar e falar: “Esse honrou o manto”.
Honrou, de fato. Faltou coroar a passagem com um grande título (como protagonista), mas cumpriu o “ciclo ideal” de um jogador formado pela base: evolução, desempenho esportivo e retorno financeiro.
Entre os bons momentos com nossa camisa, impossível esquecer do “gol salvador” do ano passado, contra o Athletico, na Arena MRV. Se Rubens não estivesse ali, com a garra demonstrada naquele rebote, poderíamos estar vocês sabem onde.
Em 2025, foi o grande destaque do nosso primeiro semestre, na minha opinião. Não à toa os russos cresceram o olho. A venda é interessante, a reposição (Alexsander) também foi boa, e vida que segue.
Como seria mais fácil a vida se a gente revelasse uns cinco Rubens todo ano. Contrataríamos menos e venderíamos muito mais. O futuro do Atlético passa diretamente por isso, pela reformulação na base, pra que vendas como essa sejam regra, e não exceção.
Toda a sorte do mundo ao cria. E, claro, ao Alexsander, que chegou pra ocupar essa lacuna. Se igualar a vontade demonstrada pro Rubens, tem tudo pra ser muito feliz com nossa camisa.
Saudações.