A empresa Voepass, responsável pela aeronave que caiu em Vinhedo (SP), informou neste sábado (10) que dos 58 passageiros que estavam a bordo do voo 2283, quatro tinham dupla cidadania, sendo três venezuelanos e uma portuguesa. Além dos viajantes, quatro tripulantes morreram na queda do avião na última sexta-feira.
Os passageiros com dupla cidadania são:
- Venezuelanos: Josgleidys Gonzalez, Joslan Perez e Maria Parra
- Portuguesa: Gracinda Marina
Ainda por meio de nota, a empresa reforçou solidariedade aos familiares das vítimas: “Neste momento de profunda dor, a equipe da VOEPASS Linhas Aéreas segue direcionando seus esforços para apoiar de forma irrestrita as famílias das vítimas, a fim de prover não só estrutura operacional, mas também conforto e solidariedade, além de contribuir com as investigações junto às autoridades competentes”.
A aeronave decolou do Aeroporto de Cascavel (PR) às 11h50 com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP), com 62 pessoas a bordo - 58 passageiros e quatro tripulantes. A chegada ao aeroporto na região metropolitana de São Paulo estava prevista para as 13h40. No entanto, por volta das 13h21, a aeronave perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), foi nesse momento que o avião deixou de responder ao Controle de Aproximação de São Paulo. A aeronave caiu em uma área residencial do condomínio Recanto Florido, no bairro Capela, em Vinhedo. Vários moradores capturaram em vídeo o momento em que a aeronave rodopiava no ar antes do impacto e da fumaça da explosão. A Voepass diz que ainda não é possível precisar o que aconteceu com a aeronave.
Autoridades envolvidas na investigação do acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, no interior de São Paulo, informaram durante coletiva de imprensa na tarde deste sábado que a prioridade do trabalho, neste momento, é identificar as 62 vítimas da tragédia e oferecer acolhimento aos familiares dessas pessoas.
Também foi informado que não há prazo para a conclusão da investigação que vai mostrar as causas do acidente. As caixas-pretas da aeronave já estão em Brasília para a análise a ser feita pela FAB, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), e a Polícia Federal (PF).