Polícia prende segundo suspeito de esfaquear jornalista Gabriel Luiz

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o segundo suspeito de esfaquear o jornalista Gabriel Luiz, da TV Globo. É um jovem de 19 anos, cujo nome não foi revelado. Mais cedo, a Polícia já havia apreendido um menor de idade, também suspeito de participar do atentado ao jornalista no bairro Sudoeste, área nobre de Brasília. Ele foi levado para a 3ª DP, no bairro Cruzeiro. Os investigadores concluíram que o ataque foi uma tentativa de assalto.

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o segundo suspeito de esfaquear o jornalista Gabriel Luiz, da TV Globo. É um jovem de 19 anos, cujo nome não foi revelado. Mais cedo, a Polícia já havia apreendido um menor de idade, também suspeito de participar do atentado. pic.twitter.com/Kcxbp8DQE4

— O Tempo (@otempo) April 15, 2022

O delegado Douglas Fernandes, que conduz as investigações, está ouvindo uma testemunha na Delegacia de Crianças e Adolescentes (DCA), onde já colheu o depoimento do outro suspeito, menor de idade. Em seguida, dará a coletiva na 3ª Delegacia de Polícia do Cruzeiro. Informações preliminares são de que a polícia buscou o suspeito maior de idade numa antiga residência dele no Sudoeste. Ele foi preso a cerca de mil metros da delegacia, numa praça do Cruzeiro.

O jornalista Gabriel Luiz, de 28 anos, foi esfaqueado na noite de quinta-feira (15), no estacionamento perto da casa dele no Sudoeste, bairro nobre do Distrito Federal.  Ele foi atingido por diversos golpes e precisou ser internado em estado grave no Hospital de Base do DF. Gabriel passou por cirurgias e foi transferido para o Hospital Brasília, no Lago Sul. Na noite desta sexta, ele já acordou e está com a família. Seu estado de saúde é considerado ainda delicado, mas estável.

Gabriel foi atingido no pescoço, no abdômen, no tórax e na perna. Ele foi socorrido após pedir ajuda a vizinhos e deu entrada no hospital consciente.

Políticos cobraram investigação célere do atentado, assim como entidades que representam a imprensa. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) se disse indignado com a notícia.

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