No começo da tarde desta quarta-feira (6), o Corpo de Bombeiros confirmou que o número de mortos na tragédia de Brumadinho subiu para 150. Até o momento, 182 pessoas continuam desaparecidas e 134 corpos já foram identificados.

Entenda como é feita a identificação dos corpos

Quase duas semanas após o início das buscas por vítimas da tragédia provocada pelo rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, os peritos precisam de métodos mais precisos para reconhecer os corpos engolidos pela lama.

O uso de impressões digitais combinado com o banco de dados de órgãos públicos e a análise da arcada dentária foram práticas que ajudaram a identificar as vítimas no início, porém, o atual estado de decomposição dos corpos requer recursos mais apurados.

A Polícia Civil e o IML montaram um centro de coleta de material genético no Espaço do Conhecimento da Vale na região para auxiliar no reconhecimento das vítimas. O serviço acontece amanhã (7), das 9h às 17h.

O método que utiliza o DNA para identificação é um dos mais reconhecidos pelos peritos dada sua segurança, e é principalmente utilizado quando não há o corpo íntegro, como no caso das vítimas encontradas nos últimos dias em Brumadinho.